O corpo é uma máquina perfeita! Para que ele goze de boa saúde conta principalmente com o apoio da genética, do bom trabalho dos seus órgãos e do ambiente que o rodeia. O sistema imunitário é uma parte capital desses apoios.
Ele expressa o relacionamento do indivíduo
com o ambiente que o rodeia.
A sua principal e quase exclusiva função é a de distinguir o que é seu (próprio) daquilo que não o é, e então, através dos seus próprios mecanismos de acção, expulsa do corpo todas as substâncias que ache estranhas ou anormais, que não reconheça como suas. Para tal, a memória é transcendental. Ela é aprendida antes mesmo do nascimento, através da imunidade transmitida de mãe para filho e, por sua vez, transmitida às novas células, que se vão reproduzindo e propagando a informação, até à morte do indivíduo.
Quanto mais forte e saudável estiver, menores as hipóteses de contrair doenças infecciosas, alérgicas, tumores benignos ou malignos. De contrário, o terreno abre-se às doenças em geral.
Até há bem pouco tempo (e ainda hoje se assiste a isso), a medicina moderna não atribuía grande importância ao sistema imunitário razão por que, a partir dos anos 70 e 80, e por aí adiante, se veem pessoas a quem foram retiradas as amígdalas, adenoides, apêndice, glândulas timo e baço, supostamente, por lhes trazerem mais problemas do que utilidade. Ora, esses componentes tão necessários e constituem o sistema de proteção e defesa do organismo ao mesmo título que os gânglios linfáticos, a medula óssea, os glóbulos brancos do sangue, e as áreas de tecido linfático do tracto intestinal.
Sinais de baixa imunidade
Não descurando as recomendações de um profissional de saúde, escute sempre os sinais que o seu corpo lhe dá, até porque precisa de explicar da maneira mais clara possível o que se passa no seu organismo, pois os desconfortos que pode estar a sentir tanto podem ser sinal de baixa imunidade, como de alguma outra doença a manifestar-se ou simplesmente de deficiência de algum nutriente na sua alimentação. Esses sinais podem ser dados através de um cansaço inexplicável, queda de cabelo, unhas fracas, pele desidratada, instabilidade emocional, falta de apetite, herpes, amigdalite, gripes e constipações frequentes, sintomas estes recorrentes e sem razão aparente.
Aumento da imunidade
Seguem algumas recomendações para aumentar a imunidade e diminuir os riscos de contrair doenças:
– Evite infeções longas como febres prolongadas, pouca higiene oral e sexual, pois debilitam o sistema imunitário;
– Evite o uso excessivo e a longo prazo de antibióticos, principalmente em automedicação, para não favorecer o aparecimento de estirpes mais resistentes e, roubar ao organismo a capacidade de exercer o seu próprio poder de auto-cura;
– Evite o uso de corticoides no tratamento de alergias, eczemas, urticárias, dermatites ou rinites, pois não fazem mais do que inibir a função imunitária do timo, linfática e glóbulos brancos;
– Evite expor-se a radiações, tornam a glândula timo vulnerável. Muitas vezes o indivíduo deveria pedir uma proteção de chumbo, antes de se submeter a esse tipo de exames, mas não o faz porque não sabe ou por vergonha;
– Evite a exposição a químicos perigosos, mesmo os produtos de limpeza;
– Adopte uma alimentação saudável, usando óleos polinsaturados de origem vegetal, reduza o consumo de proteína animal, como carnes vermelhas, leite e derivados de vaca principalmente se for propenso a alergias;
– Faça dos antioxidantes seus aliados tais como carotenóides, vitamina C, E, selénio e outras vitaminas e minerais cuja deficiência seja identificada no seu organismo;
– Pratique exercício físico como ioga, pilates, dança ou outros desportos;
– Trabalhe as emoções uma vez que reprimidas diminuem a imunidade e sujeitam o indivíduo a uma série de doenças que em capítulo próprio desenvolveremos.